(...) Aquele que escreve na porta do livro é aquele que ilumina o caminho ao leitor, mas, que também testemunha e incita o autor da obra com a sua sábia e sensível voz: vai...E ele, carregando todas as dúvidas do mundo, tem mesmo de ir. Foi o que aconteceu com o meu primeiro livro que o bom Manuel Eiroa, prestando-se na altura a tal difícil e nobre empresa, prefaciou.
Hoje, desconfiado se será intuição ou mera conjugação dos astros encontro de novo, para o livro que tenho no prelo, alguém que me diga vai...E eu, com a mala cheia novamente de hesitação, irei, na íntima e secreta certeza de pelo menos ter acertado, uma vez mais, naquele que me testemunha a passagem.
Divulgarei em breve o nome de tal corajosa alma. Posso adiantar que também tem uma ligação umbilical com terras de Rosalía.