w.c constrangido

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quarta-feira

"Des” acerto horário

E eis que, uma vez mais, dá-mos uma voltinha aos nossos relógios, num verdadeiro "des"acerto global. De agrado para alguns, a insignificante para outros, certo é, que esta mudança horária, a mim, provoca-me problemas do foro intestinal. É verdade! Não que deixe de fazer da minha ida ao w.c  um acto rotineiro, não é esse o caso, mas como a minha “flora intestinal” não se preocupa com horas a mais ou a menos, passa a  "activar-se" precisamente quando menos quero.

Bom, e lá adiantamos o ponteiro, coisa simples! Primeiro o relógio do quarto, depois o do pulso e por último o do carro, que só é acertado cerca de 2 semanas depois, quando nos apercebemos que algo não está bem entre a posição do sol e a hora que dita o mostrador digital, bem junto ao nível da gasolina. O da cozinha, esse, para contrastar, nunca é alterado, fica com o mesmo horário todo o ano, como se tivesse o seu próprio ritmo, contrariando todos (relógios) à sua volta. Confesso que tenho um desses em forma de “cozinheira matrona”,  mesmo por cima do frigorífico, a uma significativa distância entre a minha preguiça e a vontade de o acertar.

Entre acertos e desacertos, sublinho o quão fácil é, neste dia, adiantarmos 1 hora aos nossos relógios. O que me leva a reflectir, sobre a quantidade de vezes que durante o ano me apetece fazer o mesmo, alterá-la simplesmente! 1 Hora a mais, 2 a menos, não importa a quantos milésimos de segundo me refiro, certo é que evitaria, entre muitas outras coisas,"des"encontros indesejados. Refiro-me concretamente, àquele típico atraso de apenas 3 minutos com a namorada, para uma simples ida ao cinema. Imaginem lá se pudesse rodar o relógio no tempo, umas 48h! Eu sei, peço pouco... mas, este ínfimo avanço temporal, permitiria poder livrar -me daquela “azia feminina” - e estou a ser brando - que não lhe larga a ela, durante os dois dias seguintes. O que acham? Interessante no mínimo! Pois, mas podem esquecer porque para já isso ainda não é possível e, se fosse, seguramente que elas iriam querer "um tempo" com data de finalização incerta, sem nos ver.

Voltemos à realidade. Voltemos à minha flora intestinal, que não vai cá com suposições poéticas nem com ideais utópicos. É que se a quiser manter regulada como no passado, terei que no mínimo acertar o meu relógio biológico, para que a "flora",essa, se possa ambientar ao “biorritmo global” do meu relógio a pilhas.