w.c constrangido

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quinta-feira

Insônia colateral

Jovem angolana foi ao médico por ressonar muito e descobriu que tinha uma bala na cabeça.
http://aeiou.expresso.pt/fotogaleria-bala-retirada-da-cabeca-ao-fim-de-22-anos=f574306


Agora entendo o porquê, de a minha vizinha do 4F, “bombardear” noite sim noite sim o meu sagrado sono. Esta senhora da qual eu não sei o nome, desfruta da plenitude dos seus 90 (acredito que serão mais), e coabita mesmo por cima da minha testa, como se partilhássemos do mesmo beliche. Tal como a jovem citada na notícia, a minha vizinha terá também estilhaços na estrutura craniana, a diferença está somente no tipo de armamento bélico que seguramente será mais potente. Para além de um microfone a pilhas de duração eterna, a minha indesejada companhia do 4ºF terá também na sua cabeça restos de um “rocket terra-ar” e de um “contra torpedeiro japonês”. Esta sim, será a explicação para a “guerra”, não de trincheiras, mas sim de divisões e andares, em que um simples guerrelheiro(a) consegue provocar verdadeiras insónias colaterais, a um exército que só se pode defender com 2 simples vassouras.

Coisas dignas de uma guerra desigual.